Câmpus Caçador utiliza jogos e drones como ferramenta de inclusão e aprendizagem

SEPEI Data de Publicação: 01 ago 2019 14:00 Data de Atualização: 31 jul 2019 18:37

A interdisciplinaridade entre a matemática e a computação pode ajudar a superar as dificuldades no aprendizado das ciências exatas, além de funcionar como uma interessante ferramenta de inclusão social. São usando esses princípios que foram desenvolvidos três projetos pelo Câmpus Caçador, que serão apresentados no Sepei 2019.

Em comum, além da orientação do professor de matemática do câmpus Vitor Sales, os projetos buscam aplicar a matemática de forma visual e totalmente prática, justamente para despertar o interesse dos estudantes na disciplina. Confira abaixo um pouco mais sobre os projetos.

Inclusão social e tecnológica através da programação de drones

O tema do projeto foi escolhido através do reconhecimento da necessidade de estimular pessoas com deficiência auditiva da Associação de Pais e Amigos dos Surdos de Caçador (APAS) a adentrarem no ramo de tecnologia e desenvolver conhecimentos na área de sistemas de informação através da lógica de programação aplicada em drones. 

Primeiramente os integrantes do projeto receberam os drones e tablets, e em conjunto professores e alunos aprenderam a programação, pilotagem e funcionamento dos recursos tecnológicos. A partir daí, os alunos extensionistas organizaram e determinaram um plano de atividades teóricas e práticas.

Para a aplicação das atividades teóricas, os estudantes aprenderam algumas formas de se comunicar com os surdos, contando com o auxílio de um intérprete e recursos visuais. Manuais, cartazes e projetor de imagens foram utilizados para esse fim em uma palestra de apresentação e de divulgação dos principais conceitos de sistemas de Informação, lógica de programação, algoritmos, fluxograma e conceitos tecnológicos que envolvem programação de drones.

Na aplicação das atividades práticas, foi realizado uma atividade dinâmica com o auxílio dos drones e software de controle para implementação de um “algoritmo de controle” de voo, onde os integrantes da APAS foram divididos em grupos e desafiados a completar missões, que incluíam pré-programar manobras de voos e executá-las nos drones reais.

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