Câmpus Palhoça Bilíngue e Unilab firmam parceria para produzir contos afro-brasileiros bilíngues

EXTENSÃO Data de Publicação: 19 fev 2024 12:02 Data de Atualização: 19 fev 2024 12:11

Uma parceria do Câmpus Palhoça Bilíngue do IFSC com o Câmpus dos Malês da Universidade da Integração Internacional da Lusofonia Afro-brasileira (Unilab) -localizado na cidade de São Francisco do Conde, na Bahia- está produzindo contos orais afro-brasileiros bilíngues, que podem ser prestigiados por videntes, cegos, ouvintes e surdos, uma vez que eles estão disponíveis em áudios e acessíveis em Língua Brasileira de Sinais (Libras). O projeto de extensão intitulado “Brinquedoteca de Histórias” nasceu no Núcleo de Línguas e Linguagens Campus dos Malês (Nulim) da Unilab, sob a coordenação da professora Ana Rita de Cássia Santos Barbosa, e visa exaltar as culturas afro-brasileira e indígena, comprometidos com a valorização da diversidade, levando em conta questões de acessibilidade. 

A participação do Câmpus Palhoça Bilíngue é na tradução dos contos para a língua de sinais, que é feita pelos estudantes dos cursos técnico integrado e da especialização de Tradução e Interpretação de Libras-Português, com a supervisão e a avaliação da professora Veridiane Ribeiro. “Este projeto tem oportunizado aos alunos o aprimoramento de sua formação não apenas profissional, uma vez que permite praticar a produção de vídeos traduzidos do português para a Libras; mas também cidadã, considerando o contato com produções riquíssimas, de autores talentosos que exaltam as culturas afro e indígena”, destacou a professora.

A percepção da professora é confirmada por uma das integrantes da equipe, a formanda do curso técnico de Tradução e Interpretação de Libras-Português, Luana Fraga Voges. “Nós adquirimos um vasto vocabulário e tivemos um contato mais profissional com o processo de tradução. Foi uma experiência muito gostosa e de vários aprendizados, apesar dos desafios. Aliás, é difícil dizer qual foi o principal desafio, mas um dos que me lembro bem, foi descobrir a melhor forma de compreensão para a criança surda e a nossa falta de contato com o vocabulário infantil”, lembrou Luana.

Depois de finalizados, os vídeos com a versão em Libras são disponibilizados no perfil do Instagram do projeto e as histórias orais, neste link.

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