Equipe do Câmpus Florianópolis é selecionada para Competição Brasileira de Robótica 2023

ENSINO Data de Publicação: 13 set 2023 08:32 Data de Atualização: 22 set 2023 18:31

A equipe de drones do Câmpus Florianópolis, Delta High, participa, de 7 a 12 de outubro, da Competição Brasileira de Robótica 2023, na categoria de robôs voadores (drones autônomos). A seleção ocorreu por meio do envio de um artigo e de um vídeo demostrando o drone em operação - voo sem GPS, que é um requisito da competição. 

Será a primeira participação do grupo em uma prova nacional, que acontecerá em Salvador. Porém a Delta High busca apoio financeiro para esse novo desafio. “Para levar todos os alunos para a competição, a maior competição nacional do gênero, em Salvador, durante os seis dias, precisamos buscar recursos. Conseguimos a aprovação de uma proposta na Fapesc Edital 19/2022, que contempla cinco integrantes, o coordenador e quatro alunos) e no edital do Câmpus, Edital Nº03/2023/DPPE/Câmpus Florianópolis, uma aluna conseguiu recurso para a passagem aérea. Seguimos buscando recursos para os demais alunos”, explica o coordenador da equipe, professor Gabriel Macedo. 

Para Gabriel, o ecossistema da competição estudantil possibilita ao aluno colocar em prática todo o conhecimento teórico já adquirido e proporciona o contato direto com situações desafiadoras. “Este ambiente viabiliza temas transversais ao ensino, como ética e comportamento no mundo do trabalho, otimização de tempo e colaboração em equipe multidisciplinar. A participação na competição promove também a troca de conhecimentos com outras instituições, de variados níveis de ensino, e com a sociedade, uma vez que o evento conta com visitação do público geral. Dessa forma, a competição se torna uma importante forma de divulgação de conhecimento técnico científico para a comunidade, sobre temas da atualidade, como robótica, inteligência artificial, veículos aéreos não tripulados, entre outros”, coloca ele.

Competição

A competição é composta de várias categorias envolvendo robótica. “Nossa categoria, RoboCup Flying Robots Trial League, é de robôs voadores (drones autônomos) em que o drone deve executar desafios sem intervenção humana. Esses desafios são sequenciais, e cada equipe têm um tempo e normalmente até três tentativas para executar o desafio. Em cada desafio, o drone irá realizar as atividades em uma arena, apenas com os objetos do desafio, sem outros drones e sem pessoas dentro da arena.  O Desafio é um modelo reduzido e lúdico que tenta simular o ambiente de dutos petrolíferos, com duas plataformas marítimas com bases suspensas de pousos e decolagens, uma base terrestre costeira e três bases terrestres avançadas. Na primeira fase, o drone deve procurar bases de pouso pela arena e visitar cada base uma única vez, fazendo mapeamento da arena desconhecida. Na fase 2, o drone deve identificar pacotes com QR code e transportar para a base identificada no QR code. Na fase 3, o drone deve fazer o controle de inventário de pacotes alocados aleatoriamente em prateleiras no fim da arena, identificando cada pacote pelo código de barras. Os pacotes podem estar em posições e orientações diversas.  Na fase 4, o drone deve procurar e pousar em uma base móvel, colocada em cima de um robô terrestre”, conta Macedo.

O Câmpus Florianópolis será representado por uma aluna do técnico integrado e oito alunos de graduação: Sofia Garcia Bastos e Silva, estudante do Técnico Integrado em Eletrotécnica; Jean Monteiro Azevedo Chaves, da Engenharia Elétrica;  Maria Eduarda Gonçalves, da Engenharia Civil; João Pedro de Araújo Duarte, Capitão da equipe. Rafael Aquino de Meireles, Thaine Martini, Thiago Santos de Lira, Júlia Medeiros Kumakola e Fabrício Rodrigues de Santana. Esses seis últimos cursam Engenharia Eletrônica.

Gabriel relata que o drone da equipe já está voando sem GPS e realizando os testes com a programação autônoma. Os comandos de programação já estão executando tarefas como decolar e mover o drone sem interferência humana. Os algoritmos de Inteligência Artificial (IA) já conseguem detectar os códigos de barra, QR codes e os símbolos das bases de pouso, mas ainda precisam ser transferidos para o drone. “A cada semana a equipe desenvolve soluções e avança bastante”, destaca ele.

O coordenador ressalta que a expectativa para a competição é conseguir executar as fases do desafio, principalmente as de mapeamento/pouso nas bases e de identificação de pacotes. “Conseguir se destacar na primeira participação da equipe do Câmpus Florianópolis, com uma equipe recém formada, já que a Delta High foi credenciada no IFSC em 26 de junho passado. 

Colaborações

Para aqueles que querem colaborar, a chave pix para contribuições é 3922445@vakinha.com.br.

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