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Aula prática de Recursos Pesqueiros promove pesca de arrasto de praia

ENSINO Data de Publicação: 21 fev 2018 10:51 Data de Atualização: 21 fev 2018 13:08

No curso técnico em Recursos Pesqueiros, os alunos do Câmpus Itajaí aprendem uma série de técnicas de pesca como a de arrasto de praia, que é bastante utilizada na pesca artesanal da tainha. Na última sexta-feira (16), foi dia deles colocarem em prática o que aprenderam sobre essa modalidade de pesca. Alunos das três turmas do curso de Ensino Médio Técnico participaram de um arrasto realizado na praia de Cabeçudas, em Itajaí. “Essa é uma atividade que pretendemos realizar com os alunos todos os anos. Isso permite que os alunos conheçam diferentes espécies de peixes e conheçam também a pesca de arrasto da tainha que é considerada um patrimônio cultural imaterial de Santa Catarina”, explica a professor de Recursos Pesqueiros Rodrigo Cavaleri.

Nessa modalidade de pesca, um barco vai lançando a rede ao mar até fazer o cerco dos peixes e quem está na areia tem a tarefa de ajudar a puxá-la para fazer a captura das espécies. No trabalho, realizado na praia de Cabeçudas, couberam aos alunos um intenso trabalho de equipe. “Esta atividade envolve conteúdos das disciplinas do primeiro, segundo e terceiro módulo do curso. Da primeira fase, ela é trabalhada em introdução a recursos pesqueiros e empreendedorismo, na segunda em gestão e legislação ambiental e biologia aquática e na terceira em ecologia e oceanografia pesqueira”, explica a professora do curso de Recursos Pesqueiros, Melina Chiba Galvão.

Mais do que capturar peixes, a atividade tinha como propósito também promover a integração entre as três turmas do curso. Os alunos foram divididos em grupos formados por representantes de cada uma das turmas e além de participar de todo o processo do arrasto, eles tinham o desafio de produzir vídeos a partir da atividade realizada na praia. Steffany Luciano, do terceiro módulo, e Mirian Canoff, do segundo, farão o trabalho sobre ecologia da tainha. “Eu nunca tinha participado de um arrasto e gostei muito, foi bom experimentar. Eu achei a teoria mais difícil do que a prática. Gostei também porque ela fez com que as turmas se unissem. Eu quando comecei o curso de Recursos Pesqueiros, queria fazer Medicina, mas estou mudando de ideia e quero ficar nesta área”, explica Steffany Luciano.

A atividade também chamou a atenção de quem passava pela praia. A turista de São Paulo Eunice da Silva e o marido pararam para observar o arrasto.“Esta é a primeira vez que eu venho para Itajaí e vejo esse tipo de pesca. Achei muito legal a iniciativa.”

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