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Brinquedos produzidos por estudantes de engenharias são doados a entidade de apoio a crianças com câncer

ENSINO Data de Publicação: 02 ago 2018 07:52 Data de Atualização: 02 ago 2018 07:59

A Casa do Adalto, entidade sem fins lucrativos que presta apoio a crianças com câncer, foi escolhida para a doação de brinquedos educativos produzidos pelo Projeto Interdisciplinar das Engenharias, realizado no primeiro semestre, no Câmpus Joinville. O trabalho foi desenvolvido por estudantes da segunda fase dos cursos de Engenharia Elétrica e Engenharia Mecânica.

Desafiados a construírem brinquedos baseados em conteúdos ministrados nas disciplinas de álgebra linear e geometria analítica e de cálculo diferencial e integral II, os estudantes confeccionaram piões, bilboquês, ioiôs, vaivéns, frisbee, chocalho, carrinho e até um helicóptero. Tudo feito com muito capricho, para estimular as crianças a brincarem. "Enquanto estão em tratamento, as crianças ficam mais sensibilizadas. Então, os brinquedos têm uma função motivacional. É um agrado que melhora a autoestima e contribui com o tratamento", explica a gerente de Projetos e Eventos da Casa do Adalto, Fabiola Martins, que elogiou a iniciativa.

Divididos em grupos, os estudantes tinham o desafio de seguir uma sequência de tarefas até a finalização dos brinquedos, que incluiu pesquisa sobre sólidos de revolução no "universo dos brinquedos"; desenho do esboço do brinquedo com, no mínimo duas cônicas diferentes (hipérbole, parábola, elipse, circunferência ou reta); definição das equações que representam as curvas e retas, com descrição do processo; e cálculo do volume do sólido de revolução, utilizando integrais definidas.

Conforme a professora de matemática, Roberta Briesemeister, o Projeto Interdisciplinar tem como objetivo despertar nos alunos o interesse pela matemática, por meio de atividades práticas. "É uma forma do estudante se apropriar do conhecimento, refletindo e agindo sobre os problemas relacionados com a sua área de formação e revelando habilidades de comunicação e de trabalho em equipe, entre outras", justifica a orientadora.

"O projeto é uma forma lúdica de estimular a criatividade, desenvolver a sensibilidade e fortalecer a capacidade de tomada de decisões", complementa professora Roberta. Seu projeto é uma das 43 práticas inovadoras que concorrem ao 2º Prêmio IFSC de Inovação, que busca estimular o desenvolvimento da cultura de inovação e valorizar servidores comprometidos com o alcance de melhores resultados, além de reconhecer e compartilhar as boas práticas dos docentes e técnicos. As melhores práticas serão conhecidas durante as comemorações do 10º aniversário do IFSC, em dezembro.

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