Egresso do Câmpus Criciúma é aceito em universidades dos Estados Unidos

ENSINO Data de Publicação: 19 mar 2024 15:06 Data de Atualização: 28 mar 2024 18:34

É no cotidiano da escola, em pequenas ações, que um estudante vai trilhando seu caminho. Quando estudante de ensino fundamental, Giovane Júnior já se interessava pela área das exatas e participava do Clube de Matemática da escola Padre Ludovico Coccolo. No ensino médio, foi aprovado no IFSC, onde cursou o técnico integrado em Mecatrônica no Câmpus Criciúma e aprofundou seu interesse por tecnologia, participando das atividades de robótica e sendo também monitor de Matemática. Com a formatura, a trajetória trilhada na escola o reencontrou com um sonho antigo e com a história familiar.

“Eu nasci nos Estados Unidos e viemos para o Brasil em 2010, quando eu tinha quatro anos. Desde então, tinha a ideia de voltar a formar fora, porém depois que eu me  formasse em uma faculdade aqui no Brasil. Mas, no começo do ano passado, meu pai me ligou falando sobre estudar fora e era um sonho que eu tinha também”, conta Giovane, que já está de malas prontas para voltar à sua “terra Natal”.

Ele foi aceito por duas universidades norte-americanas para cursar o ensino superior: a UMass Boston, instituição pública localizada em Boston, no estado de Massachusetts, e a Florida Tech, ou Instituto de Tecnologia da Flórida, instituição particular localizada na cidade de Melbourne. Ainda na dúvida sobre qual instituição escolher, Giovane pretende cursar Engenharia de Sowftware, por seu interesse pela área de programação. Ele deve iniciar suas aulas no mês de agosto.

O pai de Giovane ainda vive e trabalha nos Estados Unidos, visitando Criciúma frequentemente. Da mesma forma, o ex-aluno do IFSC costuma visitar o pai nas férias. A familiaridade com o país e com o idioma representaram o primeiro impulso, que veio seguido de um extenso processo seletivo.

“Quando meu pai me ligou e comentou sobre estudar fora, eu fui atrás de todo o processo, que é dividido em algumas etapas, como atividades extracurriculares, vestibular, olimpíadas, notas na escola e práticas que te destacam de outros alunos, além das cartas de recomendação dos professores”, conta Giovane.

A professora de Inglês, Sheilar Nardon, e o professor da área de Mecânica, Paulo Roberto Hoffmann, assinaram as cartas de recomendação de Giovane.

“O IFSC teve um grande impacto porque eu já saí com uma formação técnica na área em que pretendo atuar, isso faz com que eu tenha uma certa vantagem e destaque. IFSC também me proporcionou um ensino excelente que me ajudou nos estudos para o vestibular americano e me proporcionou poder ser voluntário para ser monitor de Matemática. E também o interesse e disponibilidade dos professores para escrever as cartas de recomendação”, completa o estudante.

A professora Sheilar conta que, além da facilidade de ser fluente em inglês e conhecer os Estados Unidos, Giovane sempre demonstrou muita determinação em alcançar seu objetivo.

“Sempre foi um aluno muito focado nesta ideia de estudar fora. Fazia tudo o que pudesse para enriquecer o seu currículo, sabendo o que as universidades norte-americanas queriam, e se planegou com muita antecedência. O Giovane foi um aluno muito prestativo e com autonomia nas aulas de Inglês, em que auxiliava os colegas, contribuía com as aulas e trazia sempre aspectos culturais do país”, relata a professora.

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