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Alunos de Gastronomia promovem almoço para asilo filantrópico

CÂMPUS FLORIANÓPOLIS-CONTINENTE Data de Publicação: 01 jun 2016 21:00 Data de Atualização: 06 fev 2018 15:09

 

Eram 11h da manhã de quinta-feira, 2 de junho, e o Laboratório de Cozinha de Produção do Câmpus Florianópolis-Continente estava a todo vapor para servir o almoço para idosas da Sociedade Espírita Obreiros Vida Eterna (Seove), um asilo filantrópico. A turma do terceiro módulo do curso superior de tecnologia em Gastronomia chegara antes das 8h para preparar os pratos e o salão do seu primeiro evento dedicado ao público externo. Na verdade, os preparativos começaram meses atrás, no início do semestre, quando planejavam o almoço proposto pela professora Nicole Pelaez para a disciplina de Habilidades Básicas III.

 

Os alunos se dividiram entre as diferentes tarefas, que também foram orientadas pelos professores Cassiano Borges e Gustavo Adolfo Maresch. Enquanto a equipe de atendentes organizava o salão, outra preparava as bebidas. Na cozinha, os alunos preparavam os hambúrgueres, torta de legumes e quiche de frango da entrada e a professora orientava a equipe responsável pelo prato principal: Frango Cordon Bleu (filé de frango empanado e recheado com queijo), acompanhado de molho suprême, um purê de batatas com champignon e ervilhas. Na área de doces, uma equipe preparava as tortas de limão da sobremesa.

 

Foram convidados, além dos integrantes da Seove, participantes da etapa local do WordSkills e servidores do instituto. Além de realizar os convites, os alunos definiram o cardápio e executaram o todo o almoço, da preparação até a limpeza. Ao todo, cerca de 40 pessoas foram servidas e 30 estudantes estiveram envolvidos na atividade. 

 

"A intenção foi despertar os alunos para a filantropia", explica a professora Nicole, que incentivou os alunos a buscarem entidades como a Seove. O asilo, no bairro Campeche, em Florianópolis, abriga 27 idosas. Elas têm entre 60 e 112 anos de idade e são vindas das mais diversas situações familiares. Apesar de todas terem sido convidadas, seis delas compareceram, acompanhadas de assistentes do asilo. "Nós as incentivamos, mas nem todas entendem que sair a passeio é bom para elas", explica Glaucy Ventura, gestora de marketing social da entidade.

    

Ao final do almoço, quando toda a equipe se reuniu no salão para agradecer os convidados, Iara, de 62 anos, saiu de sua mesa e foi até a professora Nicole para parabenizar o trabalho. "Estava tudo ótimo: a comida, o atendimento... Muito obrigada!", disse, sorridente. "Damos nota dez", julgaram, brincando, as outras senhoras na mesa de Iara.

 

A experiência foi gratificante também para os alunos. Hamilton Cruz já tem prática com cozinha, então optou por ser garçom neste evento. Ele considera interessante a atividade como forma de aprendizagem e considera positiva a interação com públicos diferentes. "Tivemos alguns cuidados, como procurar saber se as senhoras tinham restrição alimentar antes de elaborar o menu, ou servi-las na mesa em vez de bufê", conta Hamilton.

 

Se no salão o ritmo de trabalho era tranquilo, quem esteve trabalhando na cozinha sentiu a pressão própria dos bastidores dos restaurantes. Para a estudante Stacy Gerlach, a atividade a aproximou de uma experiência real. Ela conta que foi preciso ser ágil, habilidosa e se comunicar com a equipe, sem esquecer de evitar desperdícios. "Cozinhar não é só cozinhar, é pensar no todo", afirma.

 

CÂMPUS FLORIANÓPOLIS-CONTINENTE

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