ENSINO Data de Publicação: 28 ago 2018 09:56 Data de Atualização: 28 ago 2018 10:09
A aluna Leandra Oliveira Xavier, da quarta fase da graduação em Processos Químicos do Câmpus Lages, representou o IFSC no Desafio de Projetos do ConectaIF 2018, que teve como tema “Meninas na Ciência”. “Foi incrível participar de um evento como esse e de tamanha importância. Conheci gurias do Brasil inteiro. Me sinto muito honrada com a oportunidade de desenvolver um protótipo com elas e com os mentores”, conta ela, que vai retornar em outubro a Brasília, para representar a equipe durante a Semana Nacional de Ciência e Tecnologia, e apresentar o projeto ao público. “Sinto que voltei mais madura e com novas experiências e com algo a mais para desenvolver na comunidade. Pretendo manter meu foco nos meus estudos e no meu trabalho”, conclui.
O ConectaIF é um evento organizado pelo Instituto Federal de Brasília (IFB) e aconteceu no Centro de Convenções Ulysses Guimarães, em Brasília, de 7 a 10 de agosto. Cada instituição da Rede Federal de Educação Profissional, Científica e Tecnológica foi representada por uma estudante.
O objetivo foi fortalecer a relação entre a instituição e o mundo do trabalho. No evento, pessoas de diferentes áreas de atuação puderam conversar, trabalhar em conjunto, demonstrar seu potencial e fechar parcerias, englobando a difusão de conhecimento com a participação efetiva de pesquisadores, professores e alunos, gestores, empresários, instituições parceiras e público visitante.
O Desafio de Projetos proposto no ConectaIF buscou criar, a partir de uma lista de materiais, kits didáticos para o ensino das disciplinas de Matemática, Física, Química e Biologia no ensino médio. Leandra participou da equipe que desenvolveu o “Quimbox”, ferramenta para facilitar o ensino da disciplina de química no ensino médio. Os materiais para montagem são sustentáveis e de baixo custo. Com o Quimbox, os alunos aprendem na prática métodos de separação de misturas - catação, filtração, separação magnética, decantação, destilação simples, ventilação, peneiração e centrifugação. A equipe criou um manual com orientações para manusear os equipamentos e disponibilizou um aplicativo que auxilia na compreensão dos métodos de separação de misturas e no entendimento da química no cotidiano. Os vídeos são traduzidos para a linguagem de libras e têm cores em contraste baixo para pessoas com pouca visão. “Todo evento e projeto agrega sempre muito aprendizado por conta das diversas experiências, mas esse me deu um choque de realidade na falta de reconhecimento feminino nas ciências exatas”, conclui Leandra.