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Embaixadora do Technovation Challenge chega a Xanxerê para orientar equipe que viaja para competição internacional

PESQUISA Data de Publicação: 07 ago 2019 08:47 Data de Atualização: 07 ago 2019 08:56

As alunas do Câmpus Xanxerê, que foram selecionadas para a final de uma competição internacional de tecnologia apenas para meninas, preparam-se para viajar aos Estados Unidos no próximo domingo (11). A primeira etapa da viagem é ainda no Brasil, em Xanxerê, quando a embaixadora do Technovation Challenge reúne-se com a equipe.

A embaixadora brasileira da competição, Alice Stippe Rodrigues, fica na cidade até quarta-feira, por volta das 16h. O intuito é conversar com as estudantes Ana Júlia Giacomeli, Anna Carolina Ferronato da Silva, Clara Noemi Pithon da Silva, Emanuela Maraskin e Jhuly Kefny da Silva Carvalho, e também com o professor de Informática, Alex Weber.

“Vou para colocar o programa à disposição delas. Vou conversar com o mentor, com as alunas e com os pais delas sobre a ida e o cronograma na Califórnia. Também vamos conversar sobre o projeto e treinar a apresentação”, explica Alice.

Depois deste primeiro contato, Alice espera a equipe para a viagem no próximo fim de semana. As estudantes do IFSC e o professor embarcam para a Califórnia no dia 11. É lá que irão se reunir com outras cinco equipes de diferentes países do mundo, apresentar sua ideia e conhecer a equipe vencedora do Technovation Challenge.

O grupo chega aos EUA no dia 12 e, primeiro, conhecerão o Vale do Silício, na Califórnia (EUA), região conhecida por abrigar empresas de alta tecnologia. Lá, passam por empresas como a Uber e visitam museus de tecnologia. Em meio a esta programação, a equipe treina para a apresentação no grande dia: quinta-feira (15), a partir das 16h.

As estudantes cursam o Ensino médio técnico integrado em Informática, no Câmpus Xanxerê, e desenvolveram um aplicativo de celular para auxiliar no combate ao suicídio. Com esta ideia, as estudantes representam o Brasil na disputa pelo primeiro lugar contra outros cinco grupos, de diferentes partes do mundo: Albânia, Espanha, Estados Unidos, Índia e Kazaquistão.

"É um marco para a cidade e a região e ampliará os horizontes dos jovens e especialmente das meninas para área da tecnologia. Elas estão abrindo uma porta gigante", explica o professor de Informática do IFSC e mentor do grupo, Alex Weber.

Além de aprenderem mais na área de tecnologia da informação, as alunas também precisaram do auxílio de outros servidores do IFSC, como do setor de psicologia, para tratar com sensibilidade e cuidado o tema do suicídio. "Independente de todos os obstáculos que enfrentamos até aqui, chegar na final é uma grande vitória, porque vamos conseguir divulgar o aplicativo e incentivar outras meninas a participar", afirma a estudante Emanuela.

Conheça melhor a ideia da equipe.

Entenda a competição no site oficial.

Finalistas

1) Powerful Daisies, do Brasil, com o aplicativo "Safe Tears", que tem como funcionalidade um copo com lágrimas que ajuda os jovens a monitorar seu estado emocional. Para esse monitoramento basta acrescentar ou retirar ‘lágrimas’ do copo. O nível de lágrimas vai subindo (ou descendo) de acordo com o que o jovem está sentido. E diferentes níveis geram mensagens de apoio, alertas, dicas de encaminhamentos e até sugestões de busca por auxílio profissional.

2) CoCo, do Kasaquistão, propôs um jogo 3D para celular chamado "Teco" que interage e desafia o usuário a fim de melhorar a consciência ambiental.

3) D3c0ders, da Albânia, tem o foco de auxiliar mulheres abusadas com o aplicativo Gjejzâ. Oferece testes para diagnosticar a situação doméstica, divide informações gerais, e oferece apoio psicológico e médico.

4) LPSN, da Espanha, quer auxiliar a salvar a vida de mulheres com o aplicativo "When&Where". Ele é capaz de identificar a localização e as rotas por onde a mulher passa e, caso ela modifique o trajeto ou pare, o aplicativo interage com a usuária.

5) Team Uproot, dos Estados Unidos, propôs o aplicativo para o sistema iOS "Uproot". A ideia é identificar e conter informações gerais sobre espécies de plantas, especialmente as nocivas e invasivas.

6) Tech Witches, da Índia, propuseram o aplicativo "Maitri", que permite interação entre crianças abrigadas em orfanatos e idosos que vivem em lares especiais.

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