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Projeto do Câmpus Lages é apresentado em evento da Rede

CÂMPUS LAGES Data de Publicação: 10 set 2021 15:24 Data de Atualização: 16 set 2021 16:02

No último dia 30, o Instituto Federal do Espírito Santo (IFES) realizou o evento Apresentação dos resultados parciais dos projetos de iniciação tecnológica executados na Rede Federal, em parceria com a Setec. O evento é fruto do Edital 03/2020 IFES/Setec e um dos projetos contemplados para apresentação é do Câmpus Lages do IFSC, sendo o único da Região Sul. Aprendendo conteúdos matemáticos a partir da utilização de aplicativos específicos é de autoria da professora Vilma Karsburg.

O objetivo principal do projeto é realizar oficinas para resolução de problemas envolvendo conteúdos matemáticos, com alunos dos nonos anos do ensino fundamental de escolas municipais de Lages, a partir da programação e/ou utilização de softwares e aplicativos específicos, desenvolvendo habilidades relacionadas à programação e a utilização de novas tecnologias para a resolução de problemas.

Foram realizadas duas oficinas no primeiro semestre de 2021, atendendo quatro escolas. Foram elas:  Aprendendo conjuntos numéricos, potências e raízes com o uso de tecnologias, aplicada nas escolas municipais Nossa Senhora dos Prazeres e Lupércio de Oliveira Koeche; e Aprendendo Matemática financeira com uso de tecnologias, nas escolas municipais Coronel Manoel Thiago de Castro e Professor Osni Regis de Medeiros.

Já no segundo semestre, com o projeto ainda em andamento, foram mais quatro escolas atendidas, com uma oficina. Aprendendo Equações do Segundo Grau com uso de programação, foi ofertada nas escolas municipais Professora Belizária Rodrigues, Professor Antônio Joaquim Henriques, Suzana Albino França e Ondina Neves Bleyer. As metodologias utilizadas na aprendizagem são sala de aula invertida e técnicas de gamificação.

Confira a apresentação completa no evento:

"Ao final entregamos um questionário para eles fazerem a avaliação das atividades e recebemos muitos feedbacks positivos, como ‘eu queria que tivessem mais aulas assim’ e ‘muito bom, podia ter mais’. Os professores das escolas também aprovaram o projeto", comenta Vilma.

O projeto também contou com a monitoria de alunos do IFSC. Para Leandro Fontana Schweitzer, aluno da quinta fase de Ciência da Computação, a experiência foi bastante positiva. "É muito gratificante trabalhar com os alunos, poder mostrar coisas diferentes das aulas comuns também. Por causa da pandemia, até o momento está sendo tudo remoto o que dificulta um pouco, creio que assim que seja possível aulas presenciais será melhor ainda".

Para o aluno, além da experiência pessoal o projeto também agrega à formação como profissional. "Essas experiências de dar aulas, criar materiais, escrever artigos e trabalhar na programação do IFMath (que é outro projeto do IFSC) são todas coisas que agregam bastante, pois de um lado tem esses primeiros que tendem ao meio acadêmico, caso algum de nós monitores decida ser um professor universitário já começa a contar com alguma experiência, e também de outro lado trabalhar com pessoas, comunicação, sempre é necessário em qualquer tipo de trabalho", completa.

"O projeto vem de encontro com aquilo que almejamos para nossos estudantes da rede municipal, fazer com que eles aprendam conteúdos matemáticos de uma maneira diferente do habitual, utilizando recursos tecnológicos e assim despertar o interesse, tanto no aprendizado em sala de aula quanto no que eles projetam para o futuro", comenta a professora Aline Delfes, da Escola Municipal Nossa Senhora dos Prazeres, uma das multiplicadoras do projeto na rede básica de ensino.

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