PESQUISA Data de Publicação: 27 out 2023 12:20 Data de Atualização: 31 out 2023 10:40
A estudante Leticia Maciel de Souza, do segundo semestre de Engenharia Mecânica, do Câmpus Xanxerê, irá apresentar um trabalho, no próximo dia 1º de novembro, no Simpósio Internacional de Iniciação Científica e Tecnológica da Universidade de São Paulo (USP), um dos maiores eventos de ciência do Brasil e do mundo.
O desenvolvimento do trabalho “Projeto e construção de impressora 3D baseada na tecnologia da modelagem por fusão, deposição com código aberto e de baixo custo” é conduzido pelos professores Vinicius Deon e Fábio de Souza Alves (orientador). Ele faz parte das pesquisas desenvolvidas no Laboratório IFMaker do Câmpus Xanxerê, e é financiado pelo edital 01/2023/COPPI/XXE.
“Estou ansiosa em mostrar nosso trabalho, é uma grande oportunidade e é minha primeira vez em um evento grande. Gosto muito de novos desafios e sempre conseguimos aprender muito nesses eventos”, afirma Leticia.
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A impressão 3D, como é comumente conhecida, é também chamada de manufatura aditiva (MA), e se baseia na técnica de construir sólidos tridimensionais camada por camada até a formação de um objeto proposto. Essa tecnologia surgiu na década de 80 e ao longo do tempo passou por diversos processos de investigação, inovação e avanços tecnológicos.
“O acesso a essa nova tecnologia exigiu a criação de um novo mercado tecnológico, as empresas passaram a investir na inovação e na criação dessas máquinas e consequentemente, passaram a vincular o equipamento a serviços técnicos exorbitantes, aumentando os custos, dificultando a assistência técnica contribuindo para a lentidão na resolução dos problemas técnicos”, relata a estudante e os professores.
Para as instituições públicas, esse produto fechado pode representar um problema à medida que os sistemas de aquisição, substituição de peças e upgrade de software dependem de processos internos que tornam onerosa e lenta a manutenção e a aquisição destes produtos.
“E, desta forma, o projeto visa otimizar os processos de manufatura aditiva presente no campus. Reduzir custos operacionais e retrabalho nas atividades relacionadas a impressão 3D. Oferecer um produto de maior qualidade que permita a prestação de serviços com base nos arranjos produtivos locais. Auxiliar em possíveis soluções. E criar um capital intelectual e expertise na manufatura aditiva e impressão 3D”, afirmam.