Estudantes do Câmpus São Lourenço do Oeste terão Intervalo Cultural

EVENTOS Data de Publicação: 15 mai 2023 17:24 Data de Atualização: 30 jul 2023 22:06

A partir deste mês de maio, o Câmpus São Lourenço do Oeste vai promover o projeto Intervalo Cultural. Uma vez ao mês, no intervalo das aulas, acontecerá uma atividade artística cultural focada em questões sensíveis à sociedade, como violência, homofobia, xenofobia, educação ambiental e cultura afro-brasileira, por exemplo. Essas questões vão ao encontro dos temas contemporâneos transversais: ética, saúde, meio ambiente, orientação sexual, trabalho, consumo, pluralidade e cultura.

Nesta primeira edição, dia 31 de maio, o tema abordado será Violência Contra a Mulher, e os estudantes poderão assistir à peça de teatro “27 carros de algodão”, do Grupo de Teatro Artífice, da Universidade Tecnológica Federal do Paraná (UTFPR). A peça terá duração de 40 minutos e acontecerá no auditório do câmpus, às 20h45. A classificação indicativa da peça é 16 anos, e com possibilidade de desencadear gatilhos emocionais.

O objetivo do projeto é contribuir com a prática educativa na perspectiva da educação integral, englobando atividades voltadas à cidadania por meio de temas transversais. “Embora os projetos pedagógicos de cursos do câmpus contemplem os temas transversais em algumas unidades curriculares, de modo que cada docente determina a sua metodologia, a ideia do projeto Intervalo Cultural é abordar os temas de forma interdisciplinar, coletiva e lúdica através de peças de teatro, música, poesia, exibição de filmes”, conta a chefe do Departamento de Ensino do Câmpus São Lourenço do Oeste, Daiana Schmidt.

O primeiro evento do intervalo cultural retratou através da peça de teatro "27 carros de algodão", a realidade de mulheres que sofrem de violência psicológica, violência física e abuso sexual. "A violência contra a mulher está enraizada na nossa sociedade com forte cultura patriarcal, mas não pode de forma alguma ser aceita ou silenciada devido a uma tradição histórica-cultural. Precisamos sensibilizar, discutir, e compreender que as consequências das diferentes formas de violência contra a mulher são gravíssimas, como quadros de ansiedade, depressão, síndrome do pânico e até o suicídio. Não podemos no calar, a violência existe, é cruel e pode acontecer com nossas irmãs, nossas filhas, nossas mães. O IFSC é um espaço de debate, de reflexão, de formação cidadã.  Encerramos o primeiro intervalo cultural com a plateia em silêncio, refletindo sobre o tema abordado", ressaltou Daiana.

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