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Robótica insere estudantes do Câmpus Gaspar no mundo da ciência e tecnologia

ENSINO Data de Publicação: 14 mai 2019 10:29 Data de Atualização: 14 mai 2019 11:00

Ir além da sala da aula é fundamental para a formação dos estudantes e é isso que busca o projeto de pesquisa “RobotIFSC: pesquisa em robótica como ferramenta de incentivo à Ciência e integração social”, desenvolvido pelo curso Técnico Integrado de Informática do Câmpus Gaspar.

O professor Thiago Paes, coordenador do projeto em conjunto com o professor Saulo Vargas, explica que o objetivo do RobotIFSC é usar a robótica como meio de introdução de alunos ao mundo da ciência e tecnologia. “Nós vemos nesse projeto a oportunidade de utilizar a robótica como meio de apresentação de o que é ciência e tecnologia para os estudantes. Outro aspecto importante do projeto é que nele os alunos podem ser protagonistas do próprio conhecimento, que é algo que a gente considera muito importante”, explicou.

Além de introduzir os alunos para a ciência e tecnologia, o projeto também contribui para a formação dos estudantes visando um aumento de interessados em carreiras nas áreas conhecidas como STHEM, que englobam ciência, tecnologia, humanidade, engenharia e matemática.

Atualmente o grupo, além de organizar oficinas para os alunos do primeiro semestre do curso (técnico integrado de Informática) para contribuir com a formação em assuntos relacionados à lógica de programação, também se prepara para a Olimpíada Brasileira de Robótica (OBR), que terá sua primeira etapa realizada em 7 de junho.

Criação do projeto está relacionada com o Sepei

Nos últimos cinco anos o Câmpus Gaspar tem trabalhado com a robótica em seus cursos de informática, porém foi graças ao interesse do estudante Guilherme Soares, que já participava da equipe de Sesi Tech Maker de Blumenau, em participar do Seminário de Ensino, Pesquisa e Extensão do IFSC (Sepei), que o projeto Robotifsc foi criado.

Ainda quando estava na primeira fase do curso técnico integrado de informática, Guilherme mobilizou outros colegas para participarem do 1º Torneio de Robótica Lego do IFSC, realizado no Sepei 2018. Após a ótima experiência no Seminário, surgiu a ideia da criação do RobotIFSC, que hoje conta com seis estudantes voluntários.

Premiação em competição internacional

Juntamente com a equipe do Sesi, Guilherme participou do FIRST® LEGO® League World Festival, maior evento de robótica do mundo, que esse ano aconteceu na cidade de Houston nos Estados Unidos. No evento a equipe do Sesi disputou a etapa mundial da First Lego League (FLL), torneio que é organizado pela First, grupo sem fins lucrativos que busca inspirar os jovens a terem a mesma admiração por cientistas do que têm por artistas ou atletas.

O torneio da FLL é dividido em três áreas: Projeto de Pesquisa, no qual um tema é proposto e as equipes devem pesquisar sobre ele e buscar resolver algum problema relacionado a esse assunto; Desafio do Robô, correspondente basicamente à robótica, principalmente em áreas como estrutura, design e programação e à realização das missões da mesa; Core Values, onde as equipes são avaliadas de acordo com os valores que os competidores devem seguir quando forem participar dos campeonatos.

Na parte de Core Values, o time do Sesi ficou em primeiro lugar, ou seja, é a melhor equipe do mundo na parte integração, inclusão e espírito de competição. Na parte do projeto de pesquisa, foi desenvolvido em mais de 10 mil horas de pesquisa um aplicativo que gera para os astronautas opções terapêuticas para amenizar os efeitos negativos das emoções no espaço, rendendo para a equipe o sexto lugar. Já no Desafio Robô, os participantes tinham dois minutos e meio para realizar 15 missões de precisão, onde a equipe brasileira ficou classificada com o 12º melhor robô do mundo.

Para Guilherme, a competição foi uma ótima oportunidade para realizar um intercâmbio cultural. “A FLL é um evento gigantesco, que tem mais de 3 mil participantes de todo o mundo, então foi uma ótima oportunidade para eu colocar meu inglês em dia e conhecer outras culturas bem diferentes”, afirmou.

O relato de Guilherme comprova que atividades de ensino, pesquisa e extensão vão além de proporcionar conhecimentos técnicos para os participantes, mas contribuem também para a formação humana dos estudantes que participam de projetos como o Robotifsc.

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