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Primeiro grupo de pesquisa mira transformações do universo digital

CÂMPUS TUBARÃO Data de Publicação: 21 mar 2017 21:00 Data de Atualização: 06 fev 2018 15:26

 

Com o início do curso superior de Tecnologia em Análise e Desenvolvimento de Sistemas, o Câmpus Tubarão do Instituto Federal de Santa Catarina (IFSC) teve aprovado seu primeiro grupo de pesquisa. E a missão dos pesquisadores é arrojada. Professores, técnicos e alunos vão aprofundar estudos sobre a chamada “indústria 4.0”, buscando a qualificação dos futuros profissionais para um mercado em transformação.

O grupo de pesquisa Processos e Sistemas Inteligentes no Universo Digital (PSIUD) foi certificado pela Pró-Reitoria de Pesquisa, Pós-Graduação e Inovação (Proppi) do IFSC no último dia 10. Liderado pelo professor Marcos André Pisching, o grupo conta atualmente com 12 integrantes, entre pesquisadores, técnicos e estudantes, e vai atuar nas seguintes linhas de pesquisa: gestão de negócios e formação profissional no cenário da automação em mundos virtuais; Internet das Coisas e Serviços; Modelagem e simulação de sistemas a eventos discretos e Sistemas industriais inteligentes e sustentáveis baseados na IoT e Sistemas CiberFísicos com foco na Indústria 4.0.

“As linhas de pesquisa estão centradas em questões reconhecidas pela comunidade científica, principalmente no que diz respeito à magnitude e à dimensão das transformações mundiais no universo digital”, explica o professor Marcos, responsável pela área de pesquisa do Câmpus Tubarão (na foto, com os alunos Anderson Pereira, Samuel Barbosa e Andrey Rodrigues).

“Um exemplo disso é o setor produtivo, com a chegada da Indústria 4.0, provocada pela inserção da Internet das Coisas e dos Sistemas Ciber-Físicos nos sistemas produtivos, tornando a indústria cada vez mais autônoma e inteligente. Esse tema realmente é uma verdadeira revolução, necessitando atenção especial não somente das tecnologias envolvidas, mas também com a harmonização dos humanos com a robótica, exigindo cada vez mais a formação qualificada de profissionais”, complementa. Segundo Marcos, a ideia foi contemplar a multidisciplinariedade do próprio quadro de servidores, que conta com docentes na área de gestão, matemática e tecnologia da informação.

O grupo já submeteu um projeto de pesquisa junto ao Programa Institucional de Bolsas de Iniciação Científica para o Ensino Médio (PIBIC-EM). O grupo tem como objetivo buscar qualificar a formação dos alunos do Câmpus Tubarão, que tem na Tecnologia da Informação seu eixo de atuação, proporcionando uma formação profissional mais conectada com as tendências da indústria. Projetos de pesquisa, publicação de resultados, captação de recursos para pesquisa, aproximação do IFSC com empresas, setor público e outras instituições do ensino estão entre as finalidades do grupo.

“Nosso objetivo agora é buscar recursos para a pesquisa e consolidar um espaço físico para a coordenadoria, além de montar um laboratório de pesquisa para os alunos. Queremos mostrar à sociedade que podemos produzir pesquisa e que o IFSC não é apenas uma escola, aqui o aluno pode pesquisar, pode ser extensionista, de acordo com a missão da instituição de articular ensino, pesquisa e extensão”, afirma Marcos, que atualmente desenvolve sua pesquisa de doutorado na Escola Politécnica da Universidade de São Paulo (USP).

Para o professor, além de qualificar a formação dos futuros profissionais de TI, o grupo de pesquisa pode contribuir para o desenvolvimento do arranjo produtivo da região de Tubarão, aproximando o IFSC das demandas da comunidade.

Por Daniel Cassol | Jornalista IFSC

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