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Participação do IFSC marca etapa da Olimpíada Brasileira de Robótica

ENSINO Data de Publicação: 22 ago 2018 09:55 Data de Atualização: 23 ago 2018 08:25

Da comissão organizadora aos competidores, passando pela equipe de arbitragem, foi intensa a participação de servidores e estudantes do Instituto Federal de Santa Catarina (IFSC) na etapa estadual da Olimpíada Brasileira de Robótica (OBR). A competição foi realizada no último sábado (18), em Araranguá, com a presença de 41 equipes de escolas públicas e particulares de diferentes regiões do Estado.

Só o IFSC participou com 13 equipes do Câmpus Criciúma, com direito a medalha de bronze, uma equipe do Câmpus Tubarão, que pela primeira vez competiu na Olimpíada, e uma equipe do Câmpus Araranguá, que acabou conquistando a segunda posição. Participou também uma equipe do Câmpus Joinville. A medalha de ouro entre as escolas de Ensino Médio e Técnico ficou com o Colégio Maximiliano Gaidzinski, de Cocal do Sul. A diversidade entre as equipes foi um dos pontos positivos da competição, segundo os organizadores.

“Além da integração entre os estudantes, houve grande participação de escolas do interior de Santa Catarina e também de escolas públicas”, afirma Giovani Batista de Souza, coordenador estadual da OBR e professor do Câmpus Criciúma. No Nível 1 (Ensino Fundamental), competiram equipes de cinco escolas públicas. No Nível 2 (Ensino Médio e Técnico), participaram equipes de quatro escolas públicas, além dos times do IFSC. A arbitragem ficou por conta de 12 estudantes de Engenharia Mecatrônica do Câmpus Criciúma, que trabalharam de forma voluntária, supervisionados pelo técnico de laboratório Matheus Jesus.

Além da coordenação estadual, o IFSC também ocupou a organização local do evento. O professor do Câmpus Araranguá, Werther Serralheiro, foi o responsável, junto com servidores do Câmpus, pela preparação do ginásio da escola Dolvina Leite de Medeiros e por toda a logística da olimpíada. Ele destaca o clima de colaboração entre os estudantes como ponto mais positivo.

“Não chamaria nem de competição. As equipes se integraram e houve um espírito de colaboração muito legal dentro da competição”, afirma. Apesar de o IFSC não ter ficado com a primeira posição, o resultado também é comemorado. “O Câmpus Criciúma venceu as últimas três edições e o Maximiliano Gaidzinski ficou em segundo lugar nas três vezes. Foi legal ver que eles conseguiram vencer uma edição, mesmo sendo em cima da equipe do Câmpus Araranguá, que perdeu por apenas 20 pontos. Foi legal ver eles galgando o espaço e conquistando a medalha de ouro”, ressalta Werther.

Aprendizado e evolução

A competição consiste em pistas, com níveis de dificuldades diferentes, que apresentam uma série de obstáculos e tarefas que os robôs devem superar e desempenhar. Os robôs são autônomos, ou seja, são programados pelos alunos para executarem as tarefas sozinhos. Os alunos também ficam sozinhos – os professores ficam do lado de fora da quadra. Problemas são resolvidos na hora, com ajustes nas peças ou na programação dos robôs.

A programação e montagem dos robôs antes da competição e os imprevistos que precisam ser resolvidos com a competição em andamento são desafios para os estudantes.

“A maior dificuldade é no diagnóstico dos problemas. Às vezes é difícil achar qual é o problema exato. Mas a gente vai testando e vendo o erro”, explica Amanda Rodrigues, estudante do curso técnico em Mecatrônica do Câmpus Criciúma. “É uma oportunidade que temos. Ajuda a perceber o que estamos fazendo no curso e ajuda nosso espírito de equipe, nossas técnicas de estratégia e a parte competitiva mesmo”, diz a aluna.

Para Tulio Bardini, aluno do técnico em Eletromecânica do Câmpus Araranguá e integrante da equipe vice-campeã, eventos como a Olimpíada de Robótica são oportunidades para ver a teoria sendo aplicada na prática.

“Sou adepto das técnicas de educação que dão mais liberdade ao aluno. Até porque a escola como um todo geralmente apresenta as partes teóricas dos conteúdos. O IFSC tem esse diferencial. Essas competições, como a OBR, buscam esse diferencial, de pegar esses temas teóricos, da Matemática e da Física, que são inseridos na sala de aula, e trazer para uma aplicação prática, para o mundo real. É isso que vale no final das contas”, afirma Túlio, que participou pela segunda vez de uma OBR. “No primeiro ano eu não entendia de programação e não sabia montar o robô. Neste ano, tive mais liberdade de criar em cima do software e do hardware. Foi uma evolução bacana”, diz.

Esta evolução é esperada no Câmpus Tubarão. Pela primeira vez uma equipe do Câmpus participou da OBR. Agora, a intenção é participar da competição de robótica que será realizada durante o Seminário de Ensino, Pesquisa, Extensão e Inovação (Sepei 2018) do IFSC, que acontece dias 18, 19 e 20 de setembro no Câmpus Florianópolis Continente.

“A participação dos alunos é muito importante porque serve de formação complementar incentivando o trabalho em equipe e proporcionando a superação de desafios. Um dos objetivos da OBR é incentivar carreiras nas áreas tecnológicas e, além disso, acaba se tornando uma atividade que contribui para permanência e êxito dos alunos do curso. A equipe Tubarões deve participar também da competição de robótica que será promovida no próximo Sepei. Pensamos também em ampliar a participação de estudantes do curso técnico em Desenvolvimento de Sistemas para as próximas edições”, afirma o professor Thiago Waltrik, coordenador do curso.

Imagens e mais informações da etapa estadual da OBR você pode conferir na produção do jornalista Daniel Cassol, com o apoio técnico da IFSC TV.

Já o resultado final pode ser conferido no site da competição.

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