Câmpus Chapecó celebra a arte e a cultura indígenas

EVENTOS Data de Publicação: 04 mai 2023 15:04 Data de Atualização: 04 mai 2023 17:58

Um momento de troca de conhecimento entre a comunidade acadêmica e representantes dos povos indígenas no Oeste de Santa Catarina. Assim foi o evento “Interação cultural: IFSC e comunidade indígena”, realizado pelo Câmpus Chapecó no dia 25 de abril.

A iniciativa foi da Equipe da Biblioteca (bibliotecária e mentora do evento Nelcy Kegler e estagiária de Biblioteconomia Danay P. Cabreira, da etnia Guarani), Coordenação Pedagógica (professor Adalberto Teodósio Tabalipa), com apoio da gestão do Câmpus e participação da diretora da escola da Terra Indígena Toldo Chimbangue, Nity Kaingang. O encontro teve a presença de 27 alunos e membros da comunidade, que apresentaram artes e danças sob a coordenação do professor Genir Brandino, o professor Pira.

Também se apresentaram estudantes indígenas da Universidade Federal da Fronteira Sul (UFFS), oriundos do estado do Amazonas, da etnia tikuna, integrantes do grupo musical Ütüetanüü i Magütagü, que apresentaram músicas da região amazônica.

Paralelo ao evento foi realizada uma exposição de acervo literário, durante o mês de abril, com a temática dos povos originários, livros com relatos, arte kaingang e de outros povos e demais produções. Também foi construído um painel com informações sobre lideranças indígenas de destaque no panorama local e nacional e a montagem de uma exposição de artesanato kaingang de uma das alunas do IFSC.

O Câmpus Chapecó possui vários estudantes de origem indígena, além do motorista, oriundo da comunidade Kaingang. A a bibliotecária e coordenadora do evento Nelcy Kegler destaca a importância da preservação e valorização dos povos indígenas do Brasil e na região Oeste, que foram os habitantes majoritários desde os tempos primórdios, compondo diferentes povos e hoje, infelizmente, ainda são vítimas de preconceitos e estigmas. Sobre o encontro, afirma que, “mesmo sendo uma experiência modesta, tocou o coração de todos que participaram, pois foi uma verdadeira aula de cultura, arte e cidadania ao vivo”.

“O estreitamento entre instituições de educação, sociedade civil e povos originários pode mudar o curso da história de exclusão destes povos, dos processos de educação e sociais e que, de certa forma, tem muito a nos ensinar, inclusive a pensarmos numa sociedade mais inclusiva, sustentável e solidária”, finaliza Nelcy.

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