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Engenharia de Software é proposta em livro como área interdisciplinar

ENSINO Data de Publicação: 31 jan 2020 11:04 Data de Atualização: 31 jan 2020 11:19

Desenvolver competências que vão além do tecnicismo ou do cientificismo puro, a partir do entendimento de que a Engenharia de Software não é mera disciplina acadêmica, e sim área interdisciplinar de conhecimento. Essa é a proposta desenvolvida nas 116 páginas do livro de autoria do professor do Câmpus Caçador, Paulo Roberto Córdova, A aprendizagem baseada em problemas (ABP) e a Engenharia de Software. 

“A formação que é proposta no livro se opõe ao tecnicismo. A Engenharia de Software é posta como uma disciplina (no ensino), mas na realidade é uma área interdisciplinar, composta por várias disciplinas. Esse tipo de formação proposto (baseado em problemas)  busca desenvolver competências interdisciplinares inclusive na área social e humanística, conforme prevê as Diretrizes Curriculares Nacionais”, esclarece Córdova. 

Segundo ele, isso colabora para que os alunos não tenham uma formação estritamente técnica, mas conhecendo também os impactos que as próprias produções vão ter na sociedade e no mundo.”A Engenharia de Software é uma área interdisciplinar de conhecimento, que envolve ciências exatas, tecnologias, ciências humanas e sociais”, afirma.

O autor ressalta que o livro objetiva ainda formar para a cidadania. “Esta proposta possibilita que estudantes desenvolvam competências para transformar o mundo usando softwares, sem que deixem de refletir sobre os efeitos de suas produções na sociedade.

Paulo Roberto explica que por ser baseada em problemas, a ABP busca a significação da aprendizagem. “Então ao invés de ensinar apenas os aspectos técnicos da Engenharia de Software, nós propomos problemas reais, próximos do cotidiano deles, para, a partir da solução do problema, ensinar engenharia de software”, complementa o autor. 

Para entender a proposta, a obra traz como exemplo a recente experiência de alunos de Engenharia de Software que tiveram de desenvolver a implementação da automatização por software de uma clínica escola de fisioterapia. “Eles entenderam que isso não só ajudaria a desenvolver qualidades técnicas, mas também o impacto que o que eles iriam fazer teria na comunidade, politicamente, porque toda a comunidade ao redor foi beneficiada com a automatização da clínica, através da melhoria do atendimento, atender mais pessoas em menos tempo, melhorar o processo de triagem, etc”, ilustrou Paulo Roberto. 

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