Câmpus Garopaba e Florianópolis recebem Festival Internacional de Cinema Ambiental da Serra Catarinense (Ficasc)

EVENTOS Data de Publicação: 21 mar 2022 14:12 Data de Atualização: 25 mar 2022 10:58

O IFSC é parceiro do Festival Internacional de Cinema Ambiental da Serra Catarinense (Ficasc), que realiza sua primeira itinerância nas cidades de Garopaba, Águas Mornas e Florianópolis. Serão exibidas oito obras cinematográficas com temáticas socioambientais distribuídas em 30 sessões de cinema em escolas e praças públicas.

No Câmpus Garopaba, serão realizadas duas sessões no dia primeiro de abril, no período matutino. Participam os alunos do curso superior de tecnologia em Gestão Ambiental, com convite para toda a comunidade acadêmica. No dia 31 de março, quem recebe a mostra é a Escola de Ensino Básico Prefeito Luiz Carlos Luiz.

Também haverá sessão na Escola de Ensino Básico Maria Corrêa Saad no dia primeiro de abril. Nos dias 31 e primeiro haverá sessões às 19h na Praça Vinte e Um de Abril. Em Águas Mornas, as sessões serão nos dias 7 e 8 de abril.

No Câmpus Florianópolis - Centro, as sessões ocorrerão dia 12 de abril, em uma iniciativa da Assessoria de Gestão Ambiental e do Cineclube Ó Lhó Lhó. No dia 13 de abril haverá exibição na Escola de Educação Básica Intendente José Fernandes (Ingleses) e na Praça Martinho Lutero (Saco dos Limões).

Serão exibidos os filmes: “Aurora, a rua que queria ser rio”; “BR acima de tudo”; “Carapau de espinho”; “Essa terra é nossa”; “Ibiapaba, como nascem as montanhas”; “Mamapara”; “Resplendor” e “Tartaruga de plástico”. Para conhecê-los acesse o feed @festivalficasc. Veja abaixo as informações sobre os filmes.

A itinerância do Ficasc visa à democratização do acesso à cultura exibindo gratuitamente filmes de temáticas socioambientais. Com conteúdo atualizado e de qualidade do Brasil e de diversas partes do mundo, o evento aborda a questão ambiental em suas diversas nuances e promove amplo debate com a sociedade sobre temas vitais e urgentes para o planeta.

O projeto foi contemplado no Concurso Público Edital Aldir Blanc/SC 2021 e conta com importantes parceiros como o Câmpus Garopaba do IFSC, o Assentamento Amarildo de Souza, o Instituto Estadual de Educação - IEE, entre outros. A direção geral do projeto é de Doty Luz e a coordenação é de Luca Maestri Wobeto Tefili (Florianópolis), Raimundo Pereira dos Santos (Águas Mornas) e Eron Nascimento (Garopaba).

Acesse o site e o Instagram do evento para mais informações.

Produções que fazem parte do Ficasc

Carapau de Espinho

País: Portugal
28 minutos
Documentário
Classificação Livre
Sinopse: Na cidade de Espinho, no litoral português, vive uma comunidade de pescadores. A cada manhã, os pescadores aventuram-se no Atlântico e apostam tudo num lance de redes. Sua casa, “o Bairro”: um mundo paralelo onde a moeda ainda é o antigo escudo e onde subsiste uma forma ancestral de pesca chamada Arte Xávega, o sustento desta comunidade. Carapau de Espinho é o retrato de um universo em vias de extinção, das varinas absorvidas pelos novos paradigmas do turismo e dos pescadores que encontram na noite e na música a sua própria redenção.

Tartaruga de Plástico

País: Colômbia
10 minutos
Animação
Classificação Livre
Sinopse: Uma tartaruga vive pacificamente no fundo do mar, até que um espetacular acidente a força a lutar para sobreviver e sofrer as mudanças físicas e ambientais que a inconsciência humana produziu.

Resplendor

País: Brasil
52 minutos
Documentário
Classificação indicada: 12 anos
Sinopse: A Comissão Nacional da Verdade, instalada em 2011 para apurar crimes cometidos durante a ditadura militar, trouxe a público um capítulo ainda muito obscuro da nossa história: a existência de um centro de detenção indígena, na cidade de Resplendor (MG), chamado Reformatório Krenak. Instalado primeiramente dentro do território da etnia Krenak, e posteriormente transferido para Carmésia, aprisionou e torturou não apenas indígenas Krenak, mas diversas outras etnias como os Pataxó, impondo restrições às suas práticas ancestrais sob implacável vigilância dos militares. O documentário mostra como funcionou esse campo de concentração, e as consequências desse trauma coletivo para os povos indígenas afetados.

BR acima de tudo

País: Brasil
53 minutos
Documentário
Classificação Livre
Sinopse: No Norte do estado do Pará fica o maior bloco de florestas protegidas do mundo; uma área de floresta amazônica do tamanho do Reino Unido e que abriga uma infinidade de histórias. Indígenas, pecuaristas, posseiros, quilombolas, empresários e políticos refletem à sua própria maneira os impactos da possível expansão da BR-163 floresta adentro, até a fronteira com o Suriname. O projeto da rodovia foi gestado na época da ditadura militar, e até hoje paira como uma sombra sobre a região. Mas este não é um filme sobre uma estrada. É um filme sobre os abismos que separam aqueles que compartilham de uma mesma terra.

Ibiapaba como nascem as montanhas

País: Brasil
14 minutos
Animação
Classificação Livre
Sinopse: O curumim Apuã completou 12 anos e agora tem sobre si a responsabilidade de salvar sua Tribo e mudar seu próprio destino.

Aurora, a rua que queria ser um rio

País: Brasil
10 minutos
Animação
Classificação Livre

Sinopse: Narra em primeira pessoa a biografia de uma rua chamada Aurora. Como uma rua do centro velho de São Paulo, Aurora é testemunha concreta da cidade. Sua compreensão do tempo e da vida é diferente da nossa, e suas observações e sentimentos em relação as pessoas vão mudando conforme o tempo passa. Se na sua “juventude” tudo o que queria era se tornar uma elegante avenida para os carros passarem, agora sente falta de ser um rio e sentir-se infinita. A partir das divagações da rua em um dia de chuva, somos levados a conhecer a personagem visitando também um pouco da história do cotidiano da cidade.

Mamapara

Países: Argentina, Bolívia e Peru
17 minutos
Documentário
Classificação Indicada: 10 anos
Sinopse: No altiplano peruano, Honorata Vilca, uma senhora analfabeta de ascendência quíchua, mora com seu cão e se dedica à venda de doces. Quando começa a estação das chuvas, ela relata passagens de sua vida, até que, em uma tarde, algo fatal acontece que parece fazer o próprio céu chorar.

NŨHŨ YÃG MŨ YÕG HÃM: Essa Terra é Nossa!

País: Brasil
70 minutos
Documentário
Classificação Livre
Sinopse: Antigamente, os brancos não existiam e nós vivíamos caçando com os nossos espíritos yãmĩyxop. Mas os brancos vieram, derrubaram as matas, secaram os rios e espantaram os bichos para longe. Hoje, as nossas árvores compridas acabaram, os brancos nos cercaram e a nossa terra é pequenininha. Mas os nossos yãmĩyxop são muito fortes e nos ensinaram as histórias e os cantos dos antigos que andaram por aqui.

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