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Polo Embrapii IFSC bate metas antes do previsto e já está habilitado para nova fase de consolidação

CÂMPUS FLORIANÓPOLIS Data de Publicação: 21 out 2020 10:01 Data de Atualização: 21 out 2020 10:12

O Polo de Inovação Embrapii IFSC (PE-IFSC) completou três anos de credenciamento em setembro, com a realização de projetos, ações de Pesquisa e Desenvolvimento (P&D) de soluções para empresas. Com a parceria entre empresas, órgãos públicos e agências de fomento internacionais, a expectativa é de que o polo siga na vanguarda da P&D no país, dentro de sua área – e o plano é estender essa atuação.

Sediado no Câmpus Florianópolis e sob a coordenação do professor Rubipiara Fernandes, do Departamento Acadêmico de Eletrotécnica (DAE), é credenciado na área de competência em Sistemas Inteligentes de Energia, nas subáreas de Sistemas Informatizados para Gerenciamento de Mercados de Energia Elétrica, Eficiência Energética e Redes Elétricas Inteligentes e Fontes Renováveis de Energia.

“Estamos bem contentes. Fomos registrados em 2017, com início das operações em janeiro de 2018 e, antes de atingirmos os três anos de funcionamento efetivo, já atingimos todas as metas exigidas pela Embrapii. Com isso, nos habilitamos e começamos o processo para o recredenciamento, feito a cada triênio”, explica Rubipiara.

E o coordenador prevê grandes desafios para fase de consolidação do polo no Câmpus Florianópolis. Um deles é ampliar a área de atuação para mobilidade elétrica. Recentemente, foi aprovado um projeto de Pesquisa e Desenvolvimento junto à Celesc para a conversão de veículos movidos a combustão para a tração elétrica. “Vai envolver muitos parceiros e abrir um novo caminho para a instituição”, destaca o professor.

Outros objetivos são aumentar a participação das indústrias junto ao IFSC, incrementar as parcerias e mostrar todo o potencial do polo e de seu grupo de pesquisadores. “Atualmente, são 35 docentes cadastrados, praticamente todos com doutorado, nas diversas áreas de atuação: Engenharia Elétrica, Engenharia Eletrônica, Engenharia Mecatrônica, Engenharia Civl, Meteorologia e as áreas de apoio: física, matemática, tecnologia de informação. É muito promissor o nosso futuro”, diz Rubipiara.

Para o coordenador, além da aproximação entre o Câmpus Florianópolis, a pesquisa e a indústria, uma das principais vantagens de fazer parte da rede Embrapii é oferecer uma formação complementar aos estudantes. “A Embrapii preza muito isso, pois, além da formação técnica, a ideia é que o aluno, ao passar pelo polo, desenvolva os chamados soft skills, preparando-se para assumir sua posição no mercado de trabalho em todos os aspectos, especialmente nas áreas de empreendedorismo, relacionamento, gestão e liderança”.

Muita qualidade e financiamento compartilhado

A multidisciplinaridade e a excelência dos bolsistas, pesquisadores e professores envolvidos traz uma opção diferenciada para empresas que precisam de soluções na área, mas buscam algo fora do mercado comum.

“Conheci com mais profundidade o Polo de Inovação Embrapii em um evento do setor de energia ainda em 2018, quando tive a oportunidade de conversar informalmente com o professor Rubipiara. A partir de então, começamos a estreitar as conversas e melhor entender os possíveis caminhos de uma eventual parceria”, conta Raphael Gonçalves, da Central Energia.

“Essa conversa combinou com a idealização da Central Energia, empresa nascida com o desejo de fomentar essa relação da academia com a indústria, fugindo do status quo do mercado e buscando o estado da arte do desenvolvimento de ferramentas. A possibilidade de trabalhar com pessoas de confiança, com notório saber e, ainda, com financiamento compartilhado mostrou, naquele momento, que seria mais atrativo que soluções de prateleiras encontradas no mercado”, lembra Raphael.

A parceria entre a Central Energia e o PE-IFSC resultou no desenvolvimento de um sistema inteligente para comercialização de energia elétrica.

Victor Gruner, da empresa Lug Power Eletronics, também destaca a qualidade técnica da solução oferecida pelo IFSC. Em 2018, ele contratou o PE-IFSC para trabalhar com pacotes inteligentes modulares de células de íons de Lítio para sistemas de armazenamento de energia. “Como uma parte do projeto é financiada pela própria Embrapii, o custo ficou muito abaixo do mercado. E com um trabalho técnico excelente, num tempo ideal, cumprindo todas as etapas e cronogramas . Se fosse contratar uma pessoa só , demoraria muito mais tempo. E se fosse contratar uma equipe, seria inviável economicamente”.

Projeto em parceria com agência suíça

O PE-IFSC está fechando ainda esse ano a sua primeira parceria internacional. A PV Operation, uma empresa de Florianópolis, está desenvolvendo um projeto de inteligência artificial para monitoramento de plantas solares junto a três empresas da Suíça e convidou o PE_IFSC a participar. A parceria é feita pela Innosuisse, agência de fomento de pesquisa suíça. Para o professor Rubipiara, a experiência e visibilidade internacionais serão um marco na história do Câmpus Florianópolis.

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