JIFSC exige pelo menos seis meses de preparativos para três dias de competições

JIFSC Data de Publicação: 03 ago 2023 18:35 Data de Atualização: 04 ago 2023 17:15

São mais de mil participantes – entre estudantes e servidores – circulando na imensa área do Complexo Esportivo do Sesi, em Blumenau, ao longo de 72 horas. Para além das competições propriamente ditas, que envolvem cerca de 400 partidas e provas disputadas em oito modalidades, a organização de um evento grandioso como o JIFSC exige a dedicação de um grande time de servidores, que começou a trabalhar com cerca de seis meses de antecedência para concretizar a 10ª edição do maior evento presencial do IFSC, nestes dias 2 a 4 de agosto.

Leia a notícia sobre a cerimônia de abertura do 10º JIFSC

“A organização do JIFSC tem servidores atuando em várias frentes, como logística, transporte, hospedagem, alimentação, arbitragem, serviços em geral”, explica o coordenador da Comissão Organizadora, Mozart Maragno, chefe do Departamento de Assuntos Estudantis do Câmpus Araranguá. “É bastante trabalho, tem muita coisa pra fazer, mas a gente trabalha com muito empenho por amor ao evento e por saber que os jogos têm um impacto muito positivo nos estudantes”, ressalta ele, que tem formação em Educação Física.

A parte desportiva dos preparativos começa com as etapas regionais, disputadas nas modalidades coletivas (futsal, handebol, basquete e voleibol) e que classificam as equipes para os jogos estaduais. Localmente, os articuladores de cada câmpus são responsáveis por organizar as equipes e prepará-las para os jogos. Já a organização da estrutura do local sede e tudo o que está envolvido com a concretização dos jogos é responsabilidade da comissão. “Essa é a parte mais difícil do trabalho”, considera o professor de Educação Física do Câmpus Chapecó Éder Ferrari, integrante da comissão e participante do JIFSC desde a primeira edição, em 2012.

Veteranos nos jogos, os dois servidores comentam a importância da competição para a integração dos estudantes. Embora a prática desportiva não seja diretamente a atividade fim da instituição, ela contribui para a formação integral. “Ela perpassa nossas atividades. O IFSC preza pela formação integral, e o esporte é algo forte em nossa sociedade, daí a importância”, analisa Éder. “A questão desportiva é um elemento cultural importante na sociedade, e os jogos mobilizam muito os alunos, eles têm uma grande ansiedade para estar aqui. E adoram estar aqui”, constata Mozart. “Isso tem um lado positivo porque envolve afeto, interesse, mobilização.”

Testemunha do crescimento do evento desde a primeira edição, em 2012, o coordenador da Comissão Organizadora observa que a questão da inclusão é um dos diferenciais da edição atual. “Avançamos muito nessa questão e em pautas que são do nosso tempo e que talvez não existissem com tanta força há dez ou 12 anos”, observa Mozart. Além da participação de pessoas com deficiência nos jogos, há também a preocupação com a acessibilidade em vários aspectos – adequação da estrutura física e disponibilização de tradutores de Libras-Português nos jogos com maior público surdo, por exemplo.

O pró-reitor de Extensão e Relações Externas do IFSC, Valter Vander de Oliveira, destaca a vocação do JIFSC de promover a aproximação entre os estudantes do ensino técnico integrado e os servidores, por meio da prática esportiva. “A energia, emoção e a dedicação desses estudantes nesses dias é algo difícil de descrever, mas que representa o espírito do IFSC. Um desejo de fazer sempre o melhor e se dedicar de corpo e alma em cada ação”, analisa. Atender essa expectativa dos estudantes por um evento inesquecível é o grande desafio da comissão organizadora, na visão do pró-reitor. “O cuidado da comissão em corresponder a dedicação dos estudantes leva a planejar cada etapa do evento, buscar formas criativas de realização. Um trabalho que reflete a dedicação e o carinho dessas pessoas com nossos estudantes e com a instituição”, considera.

Para a diretora de Comunicação do IFSC, Geisa Golin Albano, o aspecto mais desafiador da organização dos jogos é a responsabilidade pelos participantes, em especial os estudantes. “São mais de 900 alunos aqui. É preciso ter atendimento, transporte, serviço de saúde, alimentação, hotel preparado, tudo para que eles tenham uma boa experiência e vivenciem o JIFSC”, analisa. “O evento é uma experiência; a gente sai da nossa realidade, do nosso dia a dia, entra aqui e vivencia outra coisa. É isso que a gente quer proporcionar para o aluno, que ele entre no mundo do esporte e viva tudo isso aqui da melhor forma possível”, define Geisa. Questões de ordem mais burocrática, como a contratação de serviços, também são um ponto levantado pela diretora, pois exigem antecedência, precisão e economicidade. “É uma logística muito grande para fazer tudo acontecer na data que a gente quer”, comenta Geisa. 

Cobertura

E se o pré-evento envolve muito trabalho de um contingente grande de pessoas, os acontecimentos de durante o evento também exigem a atuação especializada de um time nada pequeno. A delegação da Diretoria de Comunicação trabalha na cobertura dos jogos com uma equipe de 17 servidores das coordenadorias de Eventos, Jornalismo, Produção Audiovisual e Suporte Técnico a Eventos, além de colaboradores dos câmpus. Os conteúdos são publicados no Portal do IFSC e nas mídias sociais sistêmicas da instituição (Instagram, Facebook, Twitter e YouTube), ampliando o alcance do evento e garantindo o registro de mais essa edição dos jogos na memória institucional.

“Esse trabalho de cobertura é importante para o registro da história da instituição. E também para que as pessoas que não estão no JIFSC, como amigos e familiares, consigam acompanhar as atividades, saber o que está acontecendo, torcer a distância”, comenta a chefe do Departamento de Marketing e Jornalismo, Nadia Garlet. “As publicações nas mídias sociais permitem ainda que os próprios estudantes compartilhem nossos conteúdos e se engajem no evento de muitas maneiras, não só presencialmente”, acrescenta Nadia.


 

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