Nota oficial sobre a interdição de salas no Câmpus Gaspar

AVISOS Data de Publicação: 14 abr 2022 18:23 Data de Atualização: 14 abr 2022 18:31

A direção-geral do Câmpus Gaspar informa que, nesta quarta-feira (14), a Defesa Civil interditou três salas de aula do bloco 2. A vistoria foi solicitada pelo IFSC como medida preventiva para que seja realizada uma análise em profundidade dessa área específica e uma obra em caráter emergencial. Informamos que nas demais áreas do Câmpus não há qualquer risco de problemas estruturais. “A interdição ocorre para delimitar o uso adequado e seguro do local e adjacências, afastando qualquer hipótese de sermos surpreendidos por eventual colapso estrutural e que isso ponha em risco o patrimônio e principalmente os usuários do bloco”, explica o engenheiro civil Luciano Behr, do departamento de engenharia do IFSC.

A diretora-geral do Câmpus, professora Ana Paula Kuczmynda da Silveira, esclarece que a prioridade de Câmpus é a segurança da comunidade escolar, bem como o delineamento de um projeto adequado e definitivo de intervenção no local, uma vez que este já passou por reparos anteriores, sempre acompanhados pelo departamento de engenharia do IFSC e pela própria Defesa Civil. “A interdição não trará prejuízo às atividades letivas, uma vez que as atividades realizadas nesses espaços foram transferidas para outras salas de aula.”

O engenheiro do IFSC explica que, no caso do terreno do Câmpus Gaspar, há um adensamento do solo por conta de ser um aterro recente. “Os prédios do Câmpus estão com suas estruturas profundas estáveis. No canto do Bloco 2, há o que nós chamamos de recalque diferencial devido a uma anomalia do solo profundo que não foi detectada nas sondagens iniciais que serviram para dimensionar as estacas ou na própria estaca. Daí a necessidade de interdição do local, por medida de segurança dos usuários, até que seja possível elaborar estudos com peritos de geotecnia e de estruturas”.

Neste caso de emergência, pode ocorrer um dispensa licitatória para contratação de uma empresa que possa fazer um estudo de caso. “Quanto à obra de recuperação, ainda não é possível estimar quando será realizada porque precisamos identificar se é um problema no solo ou na estaca naquele local. Cada situação demandará providências específicas para a recuperação do bloco”, afirma o engenheiro. 

 

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