Estudantes são medalhistas em ONHB-A e recebem bolsa CNPq de Iniciação Científica

ENSINO Data de Publicação: 05 dez 2022 10:12 Data de Atualização: 05 dez 2022 11:38

Larissa Mariano Domingues, Ana Clara dos Santos Colares e Maria Luiza dos Santos são as três estudantes do Câmpus Florianópolis que formam a Equipe Asteroide  134340 e conquistaram a Medalha de Prata na 2ª Olimpíada Nacional em História do Brasil Aberta (ONHB-A), ocorrida nos meses de outubro e novembro. Com essa classificação, foram contempladas com uma Bolsa de Iniciação Científica Júnior (IC-Jr) do Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq). O resultado foi divulgado em 18 de novembro. Do Câmpus duas equipes foram finalistas: Asteroide 134340 (Medalha de Prata) e Hubble (medalha de cristal), com os alunos Natan Duarte da Luz e Mariana Jann Luna, ambos do curso Técnico em Química; e Gabriele  Rodrigues Da Rocha Costa, do Técnico em Edificações. Participaram da 4ª e última fase da ONHB-A, em nível nacional, 1.518 equipes.

O objetivo da ONHB-A é ampliar o alcance do projeto para pessoas com interesse em História do Brasil e que não estejam, necessariamente, vinculadas ao ambiente escolar. E uma das novidades deste ano é a oferta de mais de 400 bolsas de iniciação científica júnior a estudantes de escolas públicas que alcançaram os melhores desempenhos na prova. As bolsas, oferecidas pelo CNPQ, são de  R$100,00 mensais e têm duração de até um ano.

Para Larissa, o recebimento da bolsa representa uma oportunidade de adquirir mais conhecimento e um grande incentivo para seguir na carreira de pesquisa. “É importante pois vemos nosso esforço sendo recompensado, e sentimos vontade de continuar nesse caminho. Além de ser também a possibilidade de servir de incentivo pra que outras pessoas se engajem em iniciativas como essa”, destaca a aluna, que revela: “eu não tenho certeza de que área que eu quero atuar, mas tem grandes chances de seguir a carreira de pesquisa”. Ana e Maria Luiza pretendem sim seguir na carreira de pesquisadoras: “sim, pretendo seguir na área de pesquisa. Não tenho certeza ainda em que campo eu atuaria, mas algumas áreas que despertam meu interesse para ser pesquisadora são: Medicina, Biologia e Neurociência”, salienta Ana, enquanto Maria Luiza diz que pretende cursar Física e atuar nesse campo academicamente. 

As equipes do Câmpus Florianópolis tiveram a orientação dos professores  Viegas Fernandes da Costa e Jaqueline Tondato Sentinelo. Para Viegas, a importância de participar de iniciativas como essa está centrada em dois aspectos: “o primeiro dele refere-se à missão do nosso Instituto, que é justamente a formação integral, e nesse contexto você ter domínio das ferramentas, do conhecimento histórico é fundamental para a constituição da cidadania, do pensamento crítico e ter capacidade de participar da vida política, social e cultural, e também da formação profissional dos estudantes. A segunda dimensão é a própria experiência desses alunos de poderem trocar informações entre si e com alunos do Brasil inteiro, de terem acesso a documentos com os quais eles não teriam acesso se não fosse pela ONHB”, ressalta o professor. 

Larissa conta que o grupo de colegas e amigas gostam de participar de olimpíadas do conhecimento ou projetos semelhantes, registrando participação em outras iniciativas nesse ano como a Olimpíada Brasileira de Matemática de Escolas Públicas (OBMEP), a Olimpíada Brasileira de Biologia Sintética (OBBS), a Olimpíada Cearense de Química (OCQ), uma Olimpíada Brasileira de Linguística (OBL) e a Olimpíada Internacional de "Matemática Sem Fronteiras".

A ONHB-A é realizada pela Unicamp, com apoio do CNPq, da Associação Nacional de História (Anpuh), do Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovações, do Serviço de Apoio ao Estudante (SAE) e Programa de Pós-Graduação em História da Unicamp.

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