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Câmpus Araranguá vai produzir cinco mil máscaras para doação a trabalhadores de serviços essenciais

CÂMPUS ARARANGUÁ Data de Publicação: 13 abr 2020 10:15 Data de Atualização: 06 out 2020 12:03

Servidores do Câmpus Araranguá do Instituto Federal de Santa Catarina (IFSC) estão trabalhando na produção de máscaras de tecido para proteção individual contra o novo coronavírus. O objetivo é produzir pelo menos cinco mil máscaras, que serão doadas a trabalhadores das atividades essenciais.

O trabalho iniciou informalmente no dia 2 de abril, com a articulação entre servidores do Câmpus. Tomando medidas de segurança e com número reduzido de pessoas no laboratório, os servidores começaram a cortar os primeiros tecidos e a costurar as primeiras máscaras no dia 6, utilizando insumos e a estrutura do Câmpus Araranguá.

Agora, o projeto foi contemplado com R$ 7.500 na chamada pública emergencial para projetos de prevenção e de enfrentamento da pandemia de coronavírus, lançado pelas pró-reitorias de Ensino, Pesquisa e Relações Externas e Extensão do IFSC. O objetivo do edital foi mapear as iniciativas novas ou já existentes dentro da instituição que entreguem produtos ou serviços para o enfrentamento da emergência de saúde pública. O resultado foi divulgado na quinta-feira (9).

Sob coordenação da professora Maria Pierina Sanches, o projeto prevê a produção de 1.250 kits contendo quatro máscaras cada, além de material informativo sobre uso seguro, elaboração, manuseio, cuidados de higiene e conservação do produto. As máscaras serão produzidas nos laboratórios de costura do Câmpus Araranguá, que possui os cursos técnicos em Vestuário, Têxtil, Produção de Moda e também o curso superior de Design de Moda.

“Desde o dia 2 abril, a gente já começou a conversar e planejar como poderia fazer este projeto, quais recursos que o Câmpus tinha e como seria feito o trabalho. Depois disso, alguns servidores se reuniram no IFSC para distribuição de tarefas e já começar a costurar com os materiais disponíveis no instituto”, relata a professora Suelen Rizzi, uma das integrantes do projeto.

“Temos a ideia de que um trabalhador que está trabalhando neste momento, tendo em vista uma jornada de oito horas e a recomendação do Ministério da Saúde para que a máscara seja trocada a cada duas horas, precise de quatro máscaras por dia. Inicialmente a ideia é distribuir estes kits para os trabalhadores dos serviços essenciais e, posteriormente, de acordo com os insumos que recebermos, ampliar essa distribuição”, explica a professora.

Os servidores do Câmpus vão desenvolver a ficha técnica, produzir os moldes e confeccionar as máscaras no IFSC, seguindo normas de higiene e segurança. Além disso, a ideia é distribuir insumos para que estudantes do Câmpus possam contribuir com o trabalho em suas próprias casas. Após, as máscaras serão higienizadas antes de serem embaladas para distribuição. Caso sejam estabelecidas parcerias com empresas e instituições, o grupo pretende ampliar a produção de máscaras e também distribuir para outros públicos.

Participam do projeto os servidores Adriano Antunes Rodrigues, Aline Hilsendeger Oliveira, Ana Cristina Geraldo, Angela Kuasne, Dionatan Souza, Édice Cechinel, Fabiana Fernandes, Jorge Machado, Lilian Pescador, Lucimar Araújo, Marcelo Figueredo, Marilene Ritter, Milene Thomasi, Nágela Alves, Rafaela Soratto, Suelen Rizzi, Valéria Oliveira, Virgínia Jordão da Silva e Werther Serralheiro.

Face shields

Além da produção de máscaras de tecido, o Câmpus Araranguá teve um segundo projeto aprovado na chamada emergencial lançada pelo IFSC: a produção de protetores faciais (face shields) para doação ao Comitê de Enfrentamento à Epidemia de Covid-19 do município de Araranguá.

O trabalho já está em andamento desde o final do mês de março, sob coordenação do professor Werther Serralheiro. Os protetores faciais são produzidos de acordo com o modelo em código aberto disponibilizado pela empresa Prusa, que vem sendo adotado por universidades e institutos federais em todo o Brasil. Em quatro impressoras 3D, três da UFSC Araranguá e uma do IFSC, são criados os suportes para as viseiras de lâmina de acetato. Elas são afixadas no suporte por fitas elásticas. Todos os materiais estão sendo reunidos através de doação e as lâminas são cortadas a laser por uma empresa de Araranguá, voluntariamente.

Contemplado com R$ 12.500, o projeto quer ampliar a produção dos protetores para 20 unidades por dia. Os recursos serão utilizados na aquisição de mais duas impressoras 3D. A proposta é também melhorar o processo de embalagem das viseiras, além de reduzir o tempo de processo desta embalagem em 50%.

CÂMPUS ARARANGUÁ INSTITUCIONAL

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