Integração, acolhimento, aprendizado, partilha e incentivo resumem avaliação pós-Sepei

SEPEI Data de Publicação: 26 abr 2023 16:29 Data de Atualização: 27 abr 2023 16:36

Com a retirada da última tenda nesta semana, o Câmpus Joinville volta à sua estrutura física “normal” depois de sediar o Seminário de Ensino, Pesquisa, Extensão e Inovação do IFSC (Sepei). Embora a abertura, no dia 17, tenha sido no Centreventos Cau Hansen, foi no câmpus que a programação se concentrou, nos dias 18 e 19, recebendo mais de 600 pessoas, entre estudantes e servidores de todo estado. No total, foram mais de 250 apresentações de trabalhos, palestras, debates e ações culturais, que renderam muitas reflexões, lembranças, amizades, ideias, notícias, fotografias e postagens nas redes sociais. E, para a nossa comunidade escolar, o que fica após sediar o maior evento científico do IFSC?

“Foi uma experiência única de poder conhecer o pessoal dos outros câmpus. Eu já tinha uma visão bem positiva do IFSC, mas, agora, ampliou bem mais”, conta o estudante Rafael Abreu Ferreira Junior, do curso técnico integrado em Eletroeletrônica.

“Por eu não conhecer bem o IFSC, tinha uma visão contraditória. Então, foi incrível conhecer pessoas de fora e mostrar o que também temos aqui. E ter certeza que o IFSC acolhe muito bem as pessoas, independentemente de quem seja”, avalia Nathaly Mayumi Yanashita, aluna do bacharelado em Enfermagem.

“Foram dias maravilhosos, em que desfrutamos de muitos momentos de aprendizado, descobertas e conhecimentos, com muita energia e vontade de aprender”, destaca Luana da Silva Teixeira, do técnico integrado em Eletroeletrônica e do Grêmio Estudantil. Na cerimônia oficial de abertura do Sepei, foi ela quem representou os estudantes do câmpus no discurso de boas-vindas aos participantes.

Rafael, Nathaly e Luana também tiveram a experiência de fazer parte do grupo de 33 estudantes “anjos”, responsáveis pelo suporte e apoio a todas as atividades e orientação aos participantes. “Foi incrível poder ajudar todo mundo aqui no IFSC”, resume Rafael, que já está pensando em participar de projetos para ir ao Sepei do ano que vem.

Para a diretora de Ensino, Pequisa e Extensão, Dayane Clock Luiz, a realização do evento no câmpus oportunizou que todos os estudantes participassem das atividades e conhecessem o Sepei e o próprio IFSC como um todo. “Deixou os estudantes com vontade de participarem dos próximos eventos. É um grande incentivo à participação em mais projetos de pesquisa e extensão”, destaca professora Dayane.

“Muitos que não fazem nem pesquisa, nem extensão veem as apresentações, veem que são colegas como eles, e se animam a fazer também. O contato com a pesquisa, a extensão e a inovação é importante para o aluno”, considera o diretor do Câmpus Joinville, Maick da Silveira Viana.

Nesta edição, o Câmpus Joinville apresentou 34 projetos na mostra de trabalhos e um projeto na Feira de Inovações. O estudante de Engenharia Mecânica, Gustavo Hammes Voigt, participou nas duas frentes com o “Projeto do protótipo de máquina injetora automática de bancada”, que representou o câmpus na feira e também foi apresentado como trabalho de pesquisa, sob coordenação dos professores Emerson Luis de Oliveira, Kelly Patricia Dias, Leonidas Cayo Mamani Gilapa, Jean Carlos Mira de Oliveira e Stefano Romeu Zeplin.

“Foi uma experiência única de estar compartilhando com a comunidade o projeto que realizamos dentro do câmpus, para nossos colegas e também para outros câmpus e pessoas de outras áreas”, relata Gustavo, que ingressou no IFSC em 2014, primeiramente no curso técnico integrado em Mecânica. “É uma forma de não fechar o conhecimento em mim, de partilhar o conhecimento que adquiri nestes anos de IFSC”, enfatiza.

Conheça o projeto

Financiado pelo Edital EPE nº 04/2022, de fomento às atividades indissociáveis entre ensino, pesquisa e extensão do IFSC Câmpus Joinville, o protótipo é uma versão em escala menor e mais barata de uma máquina injetora, usada principalmente na indústria de plástico. “O objetivo principal das injetoras é derreter o polímero e conformar a matéria-prima tendo como base o molde e a finalidade do item desejado, tubos e conexões hidráulicas ou peças plásticas de carros, por exemplo”, explica Gustavo.

Como uma máquina industrial custa em torno de R$ 1 milhão, o protótipo, que custou R$ 3 mil, consegue desempenhar as mesmas funções de ensino, principalmente para as disciplinas relacionadas a projetos, fabricação e processamento de polímeros. “A parte mecânica está pronta. Fabricamos todas as peças aqui, testando na prática a integração entre os softwares utilizados na manufatura. Agora, vamos trabalhar na automatização da máquina”, explica o estudante, que também é músico e estrelou a atividade cultural durante o jantar de abertura do Sepei.

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